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YouTube Shopping chega no Brasil: como creators, marcas e a própria plataforma se beneficiam do social commerce?

Com estratégias de social commerce ganhando protagonismo na creator economy, plataformas correm para expandir seus programas de afiliados e entrar no jogo dos marketplaces. Shopee, Amazon, TikTok e YouTube apresentam modelos distintos — com impactos para criadores que buscam novas fontes de receita, para marcas em busca de conversão e para seus próprios negócios. Quatro meses após a chegada do TikTok Shop ao Brasil, no evento Made in YouTube 2025, o YouTube anunciou atualizações de IA para potencializar a criação na plataforma e a expansão do seu programa global de afiliados para o Brasil, incluindo as ferramentas de shopping. Agora, criadores podem marcar e disponibilizar produtos para compra em vídeos e shorts, eliminando atritos na jornada de compra via creators. Com o anúncio, o YouTube Shopping iniciou oficialmente suas operações no Brasil, em parceria com Mercado Livre e Shopee. A chegada marca a expansão prática do programa de afiliados da plataforma no país, permitindo que criadores incluam links de produtos diretamente em vídeos, transmissões ao vivo, Shorts e postagens. Para participar, é necessário integrar o Programa de Parcerias do YouTube (YPP), ter pelo menos 10 mil inscritos e atender a alguns critérios de elegibilidade definidos pela plataforma. YouTube Shopping chega com força ao Brasil A iniciativa global já conta com mais de 500 mil criadores e um crescimento de cinco vezes em GMV (Gross Merchandise Volume) em relação ao ano anterior. O programa cria uma nova fonte de receita para criadores, além de anúncios e patrocínios, e impulsiona o formato shorts, transmissões ao vivo e colaborações. O conteúdo ganha mais relevância por estar atrelado à visibilidade de um produto, aumentando performance e engajamento. Com essa estratégia, o YouTube também passa a monetizar diretamente as vendas – antes, quando um criador fazia publicidade, a plataforma não lucrava de forma direta. Agora, o rastreamento é facilitado e o negócio se torna uma vitrine de compras. Para as marcas, a vantagem está em estruturar criadores como canal de vendas, com métricas, relatórios e possibilidade de alcance orgânico consistentes. A funcionalidade substitui o tradicional “link na bio/descrição” e o trackeamento via UTMs, encurtando a jornada de compra e atribuindo vendas com clareza. Os desafios envolvem preparar catálogos compatíveis, definir regras de comissão e logística e abandonar a lógica de campanhas isoladas para mergulhar em um ecossistema onde entretenimento gera confiança, confiança gera conversão e conversão retroalimenta o algoritmo, com a credibilidade do influenciador como diferencial. No live commerce, a plataforma traz o modo de prática, que permite testar equipamentos e comunicação antes de abrir a live ao público. Para criadores avançados, a novidade é a transmissão simultânea em horizontal e vertical, atendendo ao público tradicional e aos fãs de Shorts. Qual a diferença de demais programas de afiliados e marketplaces? O programa de afiliados da Shopee e do TikTok Shop prioriza social commerce e lives, onde a urgência impulsiona conversões. Marcas se beneficiam de volume imediato, mas podem diluir sua identidade em ambientes dominados por descontos. Criadores têm entrada fácil e ganho rápido, mas precisam de presença constante ao vivo ou produção em massa para manter o alcance. O Amazon Associates segue o modelo clássico baseado em links, oferecendo grande distribuição, mas pouco controle criativo. Para criadores, há flexibilidade e catálogo amplo, mas com menor engajamento que formatos mais interativos. O YouTube Shopping aposta na integração nativa, permitindo marcar produtos diretamente em vídeos, transmissões e Shorts. A plataforma tem a vantagem de contar com criadores consolidados e audiências acostumadas a buscar reviews e tutoriais antes da compra. As comissões são atribuídas às vendas, oferecendo ROI mais claro às marcas, mas ganhos menos previsíveis para criadores em um programa recente. O catálogo do YouTube ainda é limitado, priorizando integrações premium. Marcas ganham destaque, mas têm menos opções que Shopee e TikTok, que focam em produtos baratos e de alta rotatividade. A Amazon segue imbatível em diversidade, mas a atenção é diluída entre milhares de concorrentes e as comissões são menores. O que falta descobrir sobre o YouTube Shopping no Brasil? Ainda não há data confirmada para o lançamento, nem detalhes sobre percentuais de comissão que criadores receberão ou quais varejistas estarão aptos para participar. Também não foram divulgados os critérios de elegibilidade para os canais — se haverá exigência de inscritos ou categorias específicas de conteúdo. Na vertical de Creative Strategy da Thruster, trabalhamos há um ano com o YouTube Shopping. É possível vender produtos próprios ou de terceiros. Para vender produtos próprios, o canal deve estar no Programa de Parcerias do YouTube (YPP), ter o número mínimo de inscritos ou ser um Canal Oficial de Artista, não ter público definido como “conteúdo para crianças” e não possuir violações de políticas. Para vender produtos de terceiros, além de estar no YPP, o canal precisa ter mais de 10 mil inscritos, não pode ser de música, nem estar associado a gravadoras ou distribuidoras e não pode ter infrações ativas das Diretrizes da Comunidade.   *Danilo Nunes, professor, pesquisador da Creator Economy e CEO e Fundador da Nudgy – primeira agência brasileira especializada em construir e alimentar sistemas criativos com foco em performance – com atuação nacional e internacional. Além de ser o principal mentor brasileiro de Creative Strategy para profissionais de criação que querem internacionalizar suas carreiras.

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Música

De cantora independente a feat com Vitão: quem é Jennifer Neres

‘Declaração emprestada’ marca encontro entre Jennifer Neres e Vitão em parceria que nasce da internet para os palcos A cantora e compositora Jennifer Neres lança no dia 19 de dezembro de 2025 o single “Declaração emprestada”, uma parceria inédita com Vitão que simboliza não apenas um feat musical, mas o encontro de duas trajetórias conectadas pela emoção, pela autenticidade e pelo poder transformador da música. A faixa chega a todas as plataformas digitais carregada de romantismo e verdade, consolidando uma nova fase na carreira da artista paulista. Da sala de casa ao cenário nacional Nascida em Guarulhos, na Grande São Paulo, em 1995, Jennifer Neres carrega a música como parte essencial de sua identidade desde a infância. Aos quatro anos, já improvisava apresentações na sala de casa, imitando Sandy e transformando seus ursos de pelúcia em plateia. O que parecia apenas uma brincadeira infantil se tornaria, anos depois, a principal forma de expressão de sua vida. Curiosa e criativa, Jennifer cresceu desenvolvendo múltiplas habilidades. Embora tenha seguido inicialmente uma carreira técnica, trabalhando como especialista em eletrônicos, a arte nunca deixou de pulsar. Entre telas, ferramentas e rotinas rígidas, a música permanecia como um chamado silencioso, esperando o momento certo para ocupar o centro da sua história. Esse momento chegou em 2021, quando a artista enfrentou um período profundo de dor, vulnerabilidade e transformação pessoal. Foi nesse contexto que a composição passou a ser, mais do que nunca, um refúgio e uma forma de cura. A caneta e o violão tornaram-se extensões da alma, dando origem a canções que falavam de sentimentos reais, cicatrizes emocionais e recomeços. Um EP feito em casa e com o coração Desse processo nasceu o primeiro EP da cantora, “Made in Home”. Totalmente independente, o projeto foi criado literalmente dentro de casa, com poucos recursos financeiros, mas com uma entrega emocional intensa. O trabalho marcou o início oficial da carreira artística de Jennifer Neres e simbolizou uma decisão importante: trocar a segurança da rotina pela coragem de viver da arte. “Made in Home” não foi apenas um lançamento musical, mas um manifesto pessoal. Ali, Jennifer apresentou ao público sua identidade artística, pautada pela honestidade emocional, pela proximidade com o ouvinte e por letras que dialogam com experiências universais como amor, dor, superação e esperança. A música como propósito de vida Em 2022, movida pelo desejo de viver plenamente sua vocação, Jennifer tomou uma decisão que mudaria sua trajetória: pediu demissão do emprego fixo, pegou o violão — presente de um amigo que lhe disse “era o violão que te faltava? Agora não falta mais” — e passou a cantar em vagões e estações do metrô de São Paulo. Entre olhares apressados, curiosos e aplausos inesperados, a artista encontrou não apenas um público diverso, mas a confirmação do seu propósito. Foi nesse cenário urbano, muitas vezes desafiador, que ela reafirmou a frase que hoje define sua caminhada: “Enquanto eu existir, vou dar e levar vida através da minha música”. A experiência nas ruas e no transporte público moldou ainda mais sua presença artística, fortalecendo a conexão direta com as pessoas e lapidando uma performance marcada pela sensibilidade e pelo carisma. O início de uma conexão inesperada A história que culmina em “Declaração emprestada” começa em 2023, de forma simples e espontânea. Fã do trabalho de Vitão, Jennifer decidiu criar uma versão própria da música “Declaração”, originalmente interpretada pelo cantor. A releitura, carregada de identidade e emoção, começou a circular nas redes sociais e rapidamente conquistou fãs do artista. A repercussão foi tamanha que a versão chegou até o próprio Vitão, que aprovou e liberou a adaptação de imediato. O reconhecimento não ficou apenas no ambiente virtual. Meses depois, durante um show da turnê “Vitão e Violão”, o cantor reconheceu Jennifer na plateia e a convidou para subir ao palco e cantar com ele. O momento emocionou o público presente e viralizou nas redes sociais, marcando o primeiro encontro ao vivo entre os dois artistas. Mais do que uma participação especial, aquele episódio selou o início de uma amizade artística que logo se transformaria em colaboração. ‘Declaração emprestada’ e o amor sem medo Do vínculo criado nasceu “Declaração emprestada”, composição assinada por Jennifer Neres e Vitão. A canção fala sobre um amor leve, recíproco e verdadeiro, daqueles que surgem naturalmente e se constroem sem jogos ou receios. A música convida o ouvinte a se permitir sentir, viver e cantar o amor em sua forma mais simples e genuína. Versos como “Meu coração é todo seu e é tão bom ter com quem cantar” traduzem a essência da faixa, que aposta na delicadeza das palavras e na força da melodia para criar uma atmosfera acolhedora. A interpretação de Jennifer, combinada com a identidade já conhecida de Vitão, resulta em um diálogo musical sensível e envolvente. A canção também simboliza uma troca artística equilibrada, em que nenhum dos dois se sobrepõe, mas se complementam. É um encontro de vozes, histórias e sentimentos que reforça o caráter colaborativo da música. Uma nova fase na carreira de Jennifer Neres O lançamento de “Declaração emprestada” representa um marco importante na trajetória de Jennifer Neres. A parceria com Vitão amplia sua visibilidade e reafirma sua identidade musical, construída com base em letras sinceras, sonoridade envolvente e uma presença artística marcada pela verdade. Mais do que um feat estratégico, a música surge como consequência natural de um caminho trilhado com coerência, coragem e entrega emocional. Jennifer segue conquistando espaço e corações, mostrando que é possível recomeçar, renascer e se fortalecer através da arte. Com uma voz doce, presença carismática e uma narrativa que dialoga com quem já viveu intensamente, a artista se consolida como um dos nomes promissores da cena musical brasileira contemporânea. O poder transformador da música “Declaração emprestada” celebra não apenas uma parceria de sucesso, mas o poder transformador da música. Uma canção que nasceu de uma versão caseira, ganhou as redes, atravessou palcos e agora chega oficialmente ao público como símbolo de conexão, afeto e autenticidade. Disponível em todas as plataformas

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Música

‘Emmano celebra a força do mar em novo single que homenageia Yemanjá’

A jornada espiritual do artista materializa-se em uma canção que une reggae, tambores e devoção Nascido no dia 2 de fevereiro, data consagrada a Yemanjá, o cantor e compositor Emmano transforma fé e ancestralidade em música ao lançar Rainha do Mar, single que celebra a grande Orixá das águas salgadas. A nova faixa marca mais um capítulo de sua trajetória artística, agora guiada por um chamado espiritual que o levou a unir o reggae – gênero que o acompanha desde a infância – à força dos tambores e às levadas brasileiras que moldam sua identidade musical. O lançamento chega como um ato de devoção e reverência. “A canção é um convite para sentir a vibração, mergulhar nas ondas da fé e celebrar a religião com respeito e devoção”, afirma o artista no release oficial. Com mais de 10 milhões de plays acumulados e mais de 250 mil seguidores nas redes, Emmano vive um momento de expansão artística e espiritual, consolidando-se como uma voz que dialoga com o sagrado sem abrir mão da musicalidade popular. Uma vida guiada pela música e pela espiritualidade Criado na Zona Norte do Rio de Janeiro, Emmano cresceu imerso no universo musical, influenciado diretamente pelo pai, Vagner Beraldo, fundador da banda de reggae Água de Coco. A convivência com os ensaios, instrumentos e referências sonoras do gênero moldou seu ouvido desde cedo. A música era o ambiente natural da família, e o reggae, quase um idioma afetivo. Com o passar dos anos, o artista mergulhou profissionalmente no estilo, circulando por palcos importantes e conquistando seu espaço no cenário nacional. Contudo, foi ao atender um chamado espiritual que sua arte tomou outro rumo. O reggae, antes seu principal norte, tornou-se parte de uma fusão mais ampla, que incorpora ritmos brasileiros e a pulsação dos tambores da umbanda. Segundo ele, a mudança nasceu de forma orgânica, como uma descoberta interna. A religiosidade sempre esteve presente, mas o momento de unir fé e música veio acompanhado de um sentimento de missão. Emmano percebeu que poderia usar sua voz para compartilhar ensinamentos, homenagear entidades e aproximar pessoas da espiritualidade de forma respeitosa e inspiradora. O nascimento de Rainha do Mar Foi nesse contexto que surgiu Rainha do Mar, faixa que presta homenagem à Orixá Yemanjá, figura central das religiões de matriz africana. A canção traduz a energia acolhedora da entidade, conhecida por sua força, proteção e conexão com o oceano. Para Emmano, cantar sobre Yemanjá não é apenas exaltá-la, mas também reconhecer a importância simbólica do mar em sua própria vida. Nascido justamente no dia consagrado à Orixá, ele descreve essa relação como um laço espiritual profundo, algo que sempre o acompanhou e que agora encontra expressão plena em sua obra. Rainha do Mar combina elementos que remetem ao fluxo das ondas, à cadência do reggae e ao som dos tambores, construindo uma atmosfera que conduz o ouvinte a um mergulho sensorial e místico. A letra, carregada de respeito e devoção, é um convite para vivenciar a religiosidade não apenas como ritual, mas como sentimento, movimento e vibração. Emmano reforça que a precisão de cada palavra e de cada batida foi pensada para honrar a entidade de forma responsável, valorizando a cultura afro-brasileira e seu legado. Carreira em ascensão e presença nos palcos Com mais de 10 milhões de plays nas plataformas e um público que cresce a cada lançamento, Emmano tem se destacado não apenas pelo talento vocal, mas por sua personalidade artística, que mistura espiritualidade, carisma e musicalidade. Essa combinação o levou a importantes palcos do país, como o icônico Circo Voador, no Rio de Janeiro, onde já dividiu espaço com bandas como Ponto de Equilíbrio, 3030 e Braza. Essas experiências fortaleceram sua identidade e ampliaram sua visibilidade entre diferentes públicos, especialmente aqueles conectados à cultura alternativa, à musicalidade brasileira e às tradições religiosas afro-brasileiras. Cada apresentação é construída para ser mais que um show: é uma celebração da fé, da ancestralidade e da força coletiva da música. A gestão da carreira de Emmano está sob responsabilidade da Milenar Produções (@milenarproducoes), que acompanha de perto essa fase de expansão criativa. A parceria tem sido fundamental para fortalecer o posicionamento do artista e promover seus lançamentos em novas frentes de divulgação. Música como instrumento de fé A escolha por cantar sobre a umbanda, seus rituais e suas entidades vem acompanhada de grande responsabilidade. Emmano sabe que o tema exige cuidado, profundidade e respeito às tradições, e por isso busca construir sua obra sempre ancorada na vivência, na conexão espiritual e na valorização da cultura de matriz africana. O artista acredita que a música tem a capacidade de aproximar pessoas da fé de maneira sensível e acolhedora. Ao unir ritmos populares com elementos sagrados, ele rompe barreiras e cria novas possibilidades de diálogo, especialmente entre jovens que buscam referências culturais e espirituais que conversem com a atualidade. Em Rainha do Mar, essa proposta fica evidente. A canção abre espaço para que o ouvinte sinta, através da melodia e da poesia, a presença acolhedora de Yemanjá. Mais do que um louvor, é uma homenagem que transcende o religioso e alcança o artístico. Emmano e a representatividade da cultura afro-brasileira O lançamento de Rainha do Mar também se insere em um contexto maior de valorização e visibilidade da cultura afro-brasileira na música popular. Cada vez mais artistas têm explorado temas religiosos e ancestrais em suas obras, contribuindo para desconstruir estigmas e promover conhecimento. Com sua musicalidade leve, contagiante e profundamente conectada à espiritualidade, Emmano reforça essa tendência de forma autêntica. Sua obra carrega o peso simbólico da umbanda, mas também o frescor de uma geração que enxerga a religiosidade como expressão artística e identidade cultural. Ao trazer Yemanjá para o centro de sua nova canção, o artista também contribui para a disseminação de narrativas positivas e respeitosas sobre as religiões de matriz africana. Em um país como o Brasil, que ainda enfrenta casos de intolerância religiosa, lançamentos como esse ajudam a promover o conhecimento e a fortalecer a representatividade dessas tradições. O impacto emocional de Rainha do Mar A recepção

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Cinema

‘Eu e minha namorada’ transforma cenas do cotidiano em uma websérie romântica e inclusiva

Websérie brasileira mistura amor real, humor espontâneo e cenários icônicos da cidade maravilhosa Eu e minha namorada ou Me and My Girlfriend – Romance L é uma websérie brasileira que aposta na força do amor real para construir uma narrativa leve, envolvente e profundamente representativa. Criada e dirigida por Alexandre Cobra, a produção acompanha a jornada de Duda e Isa, um casal lésbico que decide registrar sua relação enquanto percorre alguns dos lugares mais simbólicos do Rio de Janeiro, em uma experiência audiovisual que transita entre o vlog, o docudrama e o romance cinematográfico. Gravada integralmente na capital fluminense, a websérie tem como ponto de partida a simplicidade: uma câmera, um casal apaixonado, um amigo sem limites e uma cidade que respira encontros. A partir dessa combinação, Eu e minha namorada constrói uma narrativa que fala sobre afeto, amizade, liberdade e pertencimento, sem recorrer a fórmulas prontas ou discursos didáticos. Um romance vivido diante da câmera Desde o primeiro episódio, o público é convidado a entrar na intimidade de Duda, interpretada por Luana Soares, e Isa, vivida por Carolina Miranda. Diferente de personagens ficcionais, elas se apresentam como são, com suas risadas espontâneas, olhares cúmplices e gestos de carinho que surgem naturalmente ao longo da convivência. A presença constante da câmera não cria barreiras; pelo contrário, ela se transforma em parte da relação. Quem assume grande parte das gravações é Adolfinho, o melhor amigo do casal, interpretado por Gabriel Fergga. Ele registra tudo sem filtro, sem limite e sem medo do improviso, adicionando humor e leveza à narrativa. “A proposta sempre foi registrar o amor como ele acontece, sem ensaio excessivo ou artificialidade”, afirma Alexandre Cobra, criador, roteirista e diretor da websérie. “A câmera acompanha, observa e participa, como se fosse mais uma pessoa dentro da relação”. Essa escolha confere autenticidade à série e aproxima o espectador da história, criando a sensação de estar caminhando ao lado do casal pela cidade. A cidade como extensão da história O Rio de Janeiro não serve apenas como pano de fundo em Eu e minha namorada. A cidade é parte ativa da narrativa, influenciando o ritmo, o clima e as emoções de cada episódio. A temporada tem início na Floresta da Tijuca, onde o trio inaugura o projeto em meio a trilhas, verde intenso e promessas de registrar cada momento da relação. Entre beijos tímidos e conversas descontraídas, o casal estabelece o tom da série: intimista, afetuoso e espontâneo. A natureza ao redor reforça a ideia de começo, de descoberta e de entrega ao momento presente. No Parque Lage, a narrativa ganha um ar mais romântico e cinematográfico. A arquitetura histórica e os jardins se tornam cenário para cenas que equilibram realidade e estética cuidadosamente pensada. É nesse ponto que a série começa a brincar de forma mais evidente com a linguagem híbrida entre documentário e romance. Ipanema, diversidade e liberdade A passagem pela Farme de Amoedo, em Ipanema, marca um momento importante da websérie. Conhecida como um dos principais pontos de encontro da comunidade LGBTQIAPN+ no Rio, a região surge como espaço de celebração, diversidade e pertencimento. Duda e Isa circulam pela feirinha, trocam carinhos em público e interagem com o ambiente de forma natural, reforçando a proposta de visibilidade sem discursos forçados. O Posto 8, também em Ipanema, aparece como cenário de um dia ensolarado, com clima de verão, pés na areia e conversas leves. A praia funciona como espaço de liberdade, onde o casal se permite existir plenamente, sem restrições, vivendo o afeto de forma aberta. Esses momentos ajudam a construir uma imagem positiva e cotidiana de um casal lésbico, distante de estereótipos ou narrativas de sofrimento, apostando na normalização do amor em espaços públicos. Sabores, tentativas e imprevistos O episódio gravado no Zazá Bistrô Tropical, em Ipanema, traz um tom mais intimista à narrativa. O ambiente acolhedor, a música e a gastronomia ajudam a criar um clima de proximidade, onde olhares, silêncios e pequenos gestos ganham destaque. É um dos momentos em que a série desacelera para observar a conexão entre Duda e Isa de forma mais profunda. Já a tentativa frustrada de subir a trilha do Bondinho adiciona humor e humanidade à história. O plano não dá certo, mas o fracasso vira conteúdo, reforçando a ideia de que nem tudo precisa sair como esperado para ser significativo. O improviso se transforma em narrativa, e o riso surge como elemento fundamental da relação. O desfecho acontece na Urca, com o pôr do sol na famosa mureta. Entre música, empadinhas e cerveja gelada, a série entrega uma de suas cenas mais românticas. Isa e Duda trocam beijos apaixonados enquanto o céu muda de cor, encerrando a temporada com uma declaração visual de amor, liberdade e cumplicidade. Encontros que não estavam no roteiro Um dos aspectos mais interessantes de Eu e minha namorada é a abertura para o inesperado. Durante as gravações, a turista argentina Daisi Gonzalez surge de forma espontânea e acaba participando da websérie. Sua presença não foi planejada, mas se encaixa perfeitamente na proposta de improviso e relação direta com a cidade. Essa escolha reforça o caráter documental da produção e evidencia a disposição da equipe em abraçar o acaso como parte da narrativa. O Rio, com sua energia vibrante e imprevisível, se manifesta não apenas nos cenários, mas também nos encontros. Estética sensível e trilha original Visualmente, a websérie aposta em uma fotografia naturalista, assinada por Pedro Viking, que valoriza a luz do Rio de Janeiro e os detalhes do cotidiano. A direção de arte de Carolina Miranda e Luana Soares contribui para uma estética simples, sem excessos, permitindo que os sentimentos ocupem o centro da cena. A trilha sonora original, composta por Lana Roxy, nome artístico de Luana Soares, acompanha o ritmo da narrativa com delicadeza. As músicas dialogam com as emoções das personagens, sem se sobrepor às imagens, criando uma atmosfera envolvente e afetiva. O trabalho de som, com captação, design e mixagem de Julio Cesar Fernandes, reforça a sensação de proximidade, enquanto a

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Notícias

Dinner In The Sky anuncia agenda para 2026

 Pré-venda de ingressos acontece a partir de segunda-feira (15) e garante diversos benefícios     O Dinner In The Sky, projeto internacional conhecido por suas experiências imersivas de gastronomia a 50 metros de altura, anuncia sua temporada 2026, que acontecerá de 17 de abril a 16 de agosto. O local será revelado no próximo ano, mantendo o mistério que torna a experiência ainda mais exclusiva. A edição de 2026 marca também a entrada da LGL Case na sociedade do projeto, em parceria com a Mestiça, fortalecendo sua atuação no mercado de brand experience e consolidando o Dinner in the Sky como uma das experiências gastronômicas mais desejadas do país. O evento segue sendo um hub de relacionamento entre marcas e público, unindo gastronomia, entretenimento e experiências imersivas que atraem milhares de participantes a cada edição. A pré-venda terá início na próxima segunda-feira, 15 de dezembro, oferecendo flexibilidade para os participantes que adquirirem as entradas até 31 de dezembro. Os ingressos variam entre R$ 250 e R$ 690 por pessoa, contemplando experiências como café da manhã, brunch, almoço, coquetel, sunset e jantar. Os participantes que comprarem na pré-venda poderão trocar a data ou cancelar o ingresso até 1º de abril de 2026, sem custos adicionais. Compras realizadas com Click to Pay Mastercard terão 25% de desconto, enquanto os demais meios de pagamento terão 20% de desconto. Os ingressos podem ser adquiridos pelo site: dinnerinthesky.com.br Sobre a LGL Case A LGL Case é a primeira e única agência no Brasil a possuir três certificações ISO em ESG,  reafirmando o seu compromisso com práticas mais sustentáveis. Especializada em cross marketing e brand experience, a LGL atua como uma agência 360°, oferecendo soluções integradas para a realização e gestão de eventos, ações promocionais, criação de peças publicitárias e marketing de conteúdo (on e off), com destaque para a sua estrutura e logística próprias. Fundada há 8 anos por Gustavo Costa, a agência possui em seu portfólio marcas de peso como Volkswagen, Audi, Porsche, Coca-Cola e BYD, que confiam na LGL pela excelência em execução e inovação em projetos. Recentemente, a LGL foi reconhecida com o Megafone de Ouro pela realização, produção e execução do Réveillon na Paulista, vencedor na categoria Projeto Cenográfico. Saiba mais em lglcase.com

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Shows

Castelo de Pedra domina o palco e se torna destaque do Festival de Balonismo

A banda Castelo de Pedra foi um dos grandes destaques musicais do Festival de Balonismo de Venâncio Aires – RS, realizado recentemente na cidade. Misturando reggae, ska, pop e rock, o grupo levou ao público um show vibrante, cheio de boas vibrações e com a atmosfera contagiante que marcou a edição deste ano do evento. Com seu estilo autêntico e uma performance que combina ritmo pulsante, mensagens positivas e forte presença de palco, a Castelo de Pedra transformou sua apresentação em um dos momentos mais celebrados da programação cultural do festival.   Show marcou o público com repertório vibrante Durante o espetáculo, a banda apresentou seu single “Você Me Diz” e as faixas do EP ao vivo — incluindo “Reggae de Porto Alegre”, “Brilho no Olhar”, “Química Perfeita” e “Novo Tempo” — todas disponíveis nas plataformas digitais. A pluralidade sonora, que transita entre batidas envolventes do reggae, grooves dançantes do ska, melodias pop e guitarras potentes do rock, combinou perfeitamente com o clima festivo e colorido do Balonismo, que reuniu famílias, turistas e fãs da música regional. Identidade musical que conecta públicos Formada por Rafa Basaldua (vocal), Felipe Sander (baixo), Hiron Santiago (guitarra), Bruno Netto (guitarra) e David Belmonte (bateria), a Castelo de Pedra mantém uma proposta musical que desperta conexão imediata com o público. No festival, essa identidade ficou ainda mais evidente: o público acompanhou, cantou e vibrou com a apresentação, que reforçou o crescimento da banda na cena musical do Rio Grande do Sul. Participação fortalece presença da banda nos grandes eventos do RS A presença da Castelo de Pedra no Festival de Balonismo consolidou mais um passo importante da trajetória do grupo, que vem ampliando sua relevância e conquistando novos públicos. O festival, conhecido por unir cultura, música e o espetáculo visual dos balões, mostrou-se o cenário ideal para a energia e autenticidade da banda. Acompanhe a banda Instagram: @castelodepedraoficial Spotify: Castelo de Pedra YouTube: /CastelodePedra TikTok: @castelodepedraoficial Contato: bandacastelodepedra@gmail.com | (51) 98264-0049 A apresentação da Castelo de Pedra reafirmou o talento e o potencial do grupo, que segue conquistando espaço e marcando presença nos principais eventos culturais do Rio Grande do Sul.

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